"[...] Na istrada do disingano/andei de noite e de dia/inludido percurano/aprendê o qui num sabia [...]" (Elomar Figueira Melo. Desafio - Fragmento do quinto canto: Das violas da morte, do Auto da Catingueira)





quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O crescimento geométrico da candidatura de Marcelo Aguiar


Por Bira Pimentel. 

Avante meu Vereador! 

A campanha de Marcelo Aguiar a vereador de Jequié está em plena efervescência. Independente de enquetes, pesquisas ou consultas do gênero, em que também tem pontuado muito bem, nota-se uma espontânea e vibrante adesão de vários segmentos da comunidade Jequieense à candidatura do companheiro Marcelo.
Já escrevi aqui no blog e ratifico agora. Eleição pra vereador é dose pra leão. Tarefa dificílima. O dinheiro pra campanha é escasso, via de regra o candidato tem que se virar sozinho sem o apoio do partido ou da chapa majoritária e, somado a essas dificuldades materiais, uma parcela considerável do eleitorado é cada vez mais cética e avessa à política. E muito desse desencanto do eleitor é fruto das figuras bisonhas, folclóricas e despreparadas que se apresentam no horário eleitoral de rádio e TV pedindo voto, ou como se diz no jargão popular, atrás de uma “boquinha” na Câmara de Vereadores.
Marcelo, ao contrário, é um sujeito preparado politicamente, atual presidente do PT de Jequié, tendo em sua biografia incontáveis contribuições ao crescimento do Partido dos Trabalhadores tanto no âmbito municipal quanto estadual. Foi decisivo na coordenação da vitoriosa campanha de Wagner a governador e, sobretudo, de Pinheiro e Lídice a senadores em 2010 onde conseguiu o feito inédito de derrotar Cézar Borges em seu, até então, imbatível reduto eleitoral.
Marcelo é neófito nas urnas. Será testado pela primeira vez, e as perspectivas são as melhores possíveis. Para ser bem sucedido conta com a assessoria competente de Paulo Souza, João Magno e André do Sintracal, companheiros combativos e comprometidos até o pescoço com o projeto coletivo de eleger um porta-voz dos movimentos sociais, dos trabalhadores e trabalhadoras de nossa cidade. Portanto, não tenho a menor dúvida que será um grande vereador, propositivo, honesto e um dos líderes na Câmara do governo de Dra. Tânia e Sérgio da Gameleira.
Vamos em frente companheiro Marcelo, com os pés no chão, conversando com as famílias, com os sindicatos, com as associações de bairros, apresentando projetos factíveis e, acima de tudo, com muita humildade. O futuro é promissor.

Saudações, Bira Pimentel.

 

 

Meu nome também é Lula


 
Por Eduardo Guimarães, no blog da Cidadania.
 
Estando em pleno gozo de todos os direitos políticos e de todas as demais garantias individuais concernentes à cidadania brasileira, diante da campanha hedionda de difamação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ora promovida por seus adversários políticos (declarados e enrustidos), venho fazer uma declaração.

Acompanho a trajetória de vida do ex-presidente desde a campanha eleitoral de 1989. Dá quase um quarto de século. A cada dia desses 23 anos, com intervalos de nem uma centena de dias, se tanto, vi e ouvi todo tipo de acusação contra ele. Todo tipo que se possa imaginar.

Naquele 1989, os mesmos grandes meios de comunicação que hoje, após tanto tempo, continuam lançando acusações análogas às de outrora contra o ex-operário, chegaram a convencer o Brasil de que ele era mais rico do que o adversário Fernando Collor por morar em uma casa emprestada por um empresário.

Acompanhei a vida de Lula, desde então. Como tantos sabem, sobretudo seus inimigos, ele não enriqueceu com a política. Muito pelo contrário, seu patrimônio – sobre o qual seus adversários construíram tantas farsas – não é tão maior do que era quando disputou a primeira eleição presidencial, há 23 anos.

Lula poderia ter tirado quanto quisesse da política, se quisesse…
 

Manter viva a causa do PT: para além do "Mensalão"


Por Leonardo Boff

Há um provérbio popular alemão que reza: “você bate no saco mas pensa no animal que carrega o saco”. Ele se aplica ao PT com referência ao processo do “Mensalão”. Você bate nos acusados mas tem a intenção de bater no PT. A relevância espalhafatosa que o grosso da mídia está dando à questão, mostra que o grande interesse não se concentra na condenação dos acusados, mas através de sua condenação, atingir de morte o PT.

De saída quero dizer que nunca fui filiado ao PT. Interesso-me pela causa que ele representa pois a Igreja da Libertação colaborou na sua formulação e na sua realização nos meios populares. Reconheço com dor que quadros importantes da direção do partido se deixaram morder pela mosca azul do poder e cometeram irregularidades inaceitáveis. Muitos sentimo-nos decepcionados, pois depositávamos neles a esperança de que seria possível resistir às seduções inerentes ao poder. Tinham a chance de mostrar um exercício ético do poder na medida em que este poder reforçaria o poder do povo que assim se faria participativo e democrático. Lamentavelmente houve a queda. Mas ela nunca é fatal. Quem cai, sempre pode se levantar. Com a queda não caiu a causa que o PT representa: daqueles que vem da grande tribulação histórica sempre mantidos no abandono e na marginalidade. Por políticas sociais consistentes, milhões foram integrados e se fizeram sujeitos ativos. Eles estão inaugurando um novo tempo que obrigará todas as forças sociais a se reformularem e também a mudarem seus hábitos políticos.

Por que muitos resistem e tentam ferir letalmente o PT? Há muitas razões. Ressalto apenas duas decisivas.


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Sugestão de Leitura

Bira Pimentel: Vencedor do prêmio Pulitzer, o livro de Daniel Yergin, o Petróleo, uma história mundial de riqueza, poder e dinheiro, é leitura obrigatória pra quem quiser imergir nos meandros da era do hidrocarboneto. O livro é sensacional tanto do ponto de vista histórico, revelando com incrível riqueza de detalhes desde os primeiros poços da Pensilvânia até as inesgotáveis fontes do Oriente Médio, quanto do ponto de vista político, em que o autor aborda as relações de poder em torno do petróleo, as querelas intermináveis entre magnatas, presidentes e até o papel decisivo do petróleo na segunda guerra mundial. Um texto extenso, 1033 páginas, mas que vale a pena ler.

Os segredos do Tucanoduto. Civita: "Serra me usou'

Recolhido do Escrevinhador, de Rodrigo Vianna.
 
publicada segunda-feira, 17/09/2012 às 11:26 e atualizada terça-feira, 18/09/2012 às 18:35

do Blog do Mello
Faltavam catorze minutos para as 2 da tarde da última sexta-feira quando o empresário Roberto Civita, presidente da revista Veja e do Grupo Abril, parou seu carro em frente a um bar, em São Paulo. Responsável pelas mais infames acusações aos governos dos presidentes Lula e Dilma, ele tem cumprido religiosamente a tarefa de ir até esse modesto bar numa região pobre da grande São Paulo. Desce do carro, vai até o balcão e é servido com sua bebida preferida, que sorve numa talagada. Chega mais cedo para evitar ser visto pelos outros bebuns e vai embora depressa, cabisbaixo. “O PSDB me transformou em bandido”, desabafa. Civita sabe que essa rotina em breve será interrompida. Ele não tem um átimo de dúvida sobre seu futuro.
Nessa mesma sexta, Civita havia organizado em mega-encontro, com mais de mil empresários do Brasil e do exterior. Chamou o ilustre economista Paul Krugman e também o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff. Ambos confirmaram presença. Mas, em cima da hora, a presidente arranjou uma desculpa para não comparecer e o ministro abandonou a mesa de debates, sem dar satisfações. “Ali, foi selado meu destino” – acredita Civita.
Pessoas próximas ao empresário afirmam que Civita teria responsabilizado o candidato tucano à prefeitura de São Paulo, José Serra, pelo vexame que deu em público. Meneando a cabeça, ele saiu exclamando para quem quisesse ouvir: “Eu avisei ao Serra que ia dar merda! Eu avisei!”.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Brasil 8 x 0 China. Me faça uma garapa!

Se esse time chinês disputasse a quarta divisão do futebol de Roraima, sem dúvida seria rebaixado. Fica a pergunta: qual a contribuição objetiva de se enfrentar a China?

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Polêmica elucidada: Mengão tem a maior torcida do mundo.


Bira Pimentel: em tempos de mediocridade dentro e fora do campo, pelo menos uma boa notícia. Pesquisa internacional confirma que o Flamengo tem a maior torcida do planeta. Os pernas de pau que nos dias atuais vestem o manto sagrado certamente desconhecem esse dado.
 
Do Lancenet.
 
De acordo com pesquisa da Gerardo Molina/Euromericas, agência argentina de marketing, o Flamengo tem a maior torcida do mundo. O resultado foi publicado na segunda-feira (10) pela imprensa nacional. Segundo a pesquisa, o clube carioca tem 39,1 milhões de torcedores. O Chivas, do México, vem em seguida com 33,8 milhões. O América, também mexicano, é o terceiro com 29,4 milhões de torcedores. O Corinthians vem na quarta colocação, com 28 milhões. A pesquisa diz também que o Boca Juniors, da Argentina, é o clube que possui maior torcida dentro de um país. Ele tem a preferência de 46,8% dos torcedores argentinos, enquanto 25% dos torcedores brasileiros preferem o Flamengo. Consultorias contratadas no Brasil, Argentina, México, Espanha, Alemanha, Itália, Inglaterra, Portugal, França, Holanda e Japão fizeram parte da pesquisa. A quinta maior torcida do mundo é da Juventus, da Itália, com 26,3 milhões de torcedores.
 
As cinco maiores torcidas do mundo
 
1° Flamengo (Brasil) – 39,1 milhões
2° Chivas (México) – 33,8 milhões
3° América (México) – 29,4 milhões
4° Corinthians (Brasil) – 28 milhões
5° Juventus (Itália) – 26,3 milhões

Morre professor Flávio Simões


Bira Pimentel: me recordo das contendas homéricas dos estudantes da Uesc com o reacionário Flávio Simões. Apesar de toda a sua truculência, na democracia o contraditório é imprescindível. Descanse em paz.
 
Recolhido do Pimenta.
 
O professor e sociólogo Flávio Simões Costa, 80 anos, faleceu às 20h28min desta segunda, 10, no Hospital Aliança, em Salvador, onde estava internado com problemas cardíacos e respiratórios.
Flávio Simões foi dos fundadores da Faculdade de Filosofia de Itabuna, embrionária da Fespi-Uesc. O professor e sociólogo pertenceu ao Departamento de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) desde a fundação da Fespi.
Ele foi vereador por três mandatos e presidente da Câmara de Itabuna por duas vezes. Ainda na política, ele era tido como um dos pensadores do grupo político do ex-prefeito Fernando Gomes e presidiu a Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC).
O corpo de Flávio Simões será trasladado para Itabuna e velado no plenário da Câmara de Vereadores, nesta terça pela manhã. Ele deixa quatro filhos. A esposa, professora Norma Costa, faleceu em 4 de abril deste ano.