"[...] Na istrada do disingano/andei de noite e de dia/inludido percurano/aprendê o qui num sabia [...]" (Elomar Figueira Melo. Desafio - Fragmento do quinto canto: Das violas da morte, do Auto da Catingueira)





quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sugestão de leitura: O imperador de todos os males - Uma biografia do câncer

Bira Pimentel: Uma obra memorável. O livro O imperador de todos os males - uma biografia do câncer, do indiano Siddhartha Mukherjee, Companhia das Letras, foi vencedor do Prêmio Pulitzer 2011, o mais importante reconhecimento da literatura americana. O autor, médico oncologista clínico, faz uma abordagem do câncer, em geral, e de suas manifestações, em particular, desde os primórdios da embrionária medicina da Idade Antiga até os avanços da terapia alvo-molecular do século XXI. Sem prescindir do tecnicismo científico/acadêmico necessário a qualquer abordagem na ára da medicina, o texto é extremamente didático, o que possibilita uma leitura agradável inclusive para não-médicos. São 538 páginas de histórias reais de pacientes com câncer, dos mais variados sítios primários, suas lutas para debelar o inimigo "invencível", seus infortúnios e suas vitórias. Me chamou atenção, em particular, o último capítulo onde o exultante autor enaltece o progresso no tratamento da Leucemia Mielóide Crônica com a descoberta do Glivec (que por sinal é da Novartis - empresa empregadora desse que vos escreve) e o papel revolucionário dessa droga que veio trazer esperança e qualidade de vida para os pacientes que sofrem desse câncer altamente letal. Em suma, um livro para se ler de uma só vez.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Ausência temporária. Gripe miserável!

Prometi aos amigos um artigo sobre o dia do propagandista, porém há dois dias a gripe me pegou e o ânimo esvaiu-se. Novas publicações apenas quando essa virose miserável e incapacitante for embora. Saudações.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Amanhã é dia dos guerreiros propagandistas

Bira Pimentel: Comemora-se em 14 de Julho o dia do propagandista/vendedor, segmento dos mais estratégicos na divulgação científica de produtos diversos. Uma classe valorosa de guerreiros à qual orgulhosamente me incluo. Amanhã escreverei um artigo acerca da importância dessa profissão.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

56 a 19. Um insano a menos na política republicana.


Por Bira Pimentel.
Até que enfim! A casa do Demóstenes caiu, literalmente. O Senado Federal cassou, por falta de decoro parlamentar, o mandato do senador Demóstenes Torres, agenciador do bicheiro Carlinhos Cachoeira em Brasília. Aquele que era tido pelo PIG (Partido da Imprensa Golpista), sobretudo pela nefasta Veja (foto ao lado), como o “paladino da moralidade”, saiu pelas portas do fundo do congresso nacional para, se Deus quiser, nunca mais voltar.
Que Brasília tem se tornado um balcão de negócios espúrios, não é novidade pra ninguém. A diferença é que, de 2002 pra cá, os holofotes da chamada grande imprensa do centro-sul do Brasil se voltaram invariavelmente para o denuncismo deslavado contra o PT. E a tônica do embuste é sempre a mesma. A Veja publica uma denúncia infundada e sem provas no domingo, e a Globo, Folha de São Paulo e Estadão se incumbem de massificar o factóide durante toda a semana. Essa rotina tem se repetido nos últimos 10 anos, religiosamente.
Parafraseando o ditado popular, o PIG está recebendo a “volta do cipó”. A emblemática cassação de um senador do PSDB, frequentador assíduo das páginas amarelas de Veja, opositor mordaz do PT, amigo íntimo e informante de primeira hora de Policarpo Júnior, editor da mesma revista, é só a ponta do iceberg da deliberada conspiração velada que existe na grande mídia nacional para desferir, sorrateiramente, um golpe contra o governo popular que teve início com o presidente Lula e tem continuidade com Dilma Rousseff.
Vale ressaltar o contundente papel do senador Humberto Costa, do PT pernambucano, na condução da relatoria do processo de cassação no senado federal. Fugindo à regra de outras CPI´s, onde o relator apenas atua como mediador de debates e editor do relatório final, Humberto Costa subiu à tribuna daquela casa e fez um discurso altivo que ficou marcado pela última frase: “O senhor, senador Demóstenes Torres, esvergonha essa casa e envergonha essa nação”.
Quanto ao Demóstenes, bem... O Demóstenes já vai tarde. Nos livramos de um degenerado.

Dércio Marques: homenagem ao grande poeta que se foi

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Manifesto de apoio à candidatura de Marcelo Aguiar a vereador de Jequié.


Por Bira Pimentel. 
Jequié é um dos municípios mais importantes da Bahia. Reúne os potenciais humano e econômico além de localização estratégica necessários para se consolidar como uma das grandes referências de nosso Estado. Tem um povo valoroso, trabalhador, pacífico, que crê em Deus e que contribui de forma incansável para o crescimento de nossa cidade.
As eleições de 2012 se aproximam e serão fundamentais para reverter o quadro de crise política que assola Jequié. Nesse sentido, a câmara de vereadores tem papel preponderante no enfrentamento político de nossas principais carências. Um legislativo forte não é aquele que só fiscaliza o prefeito, mas que tem a sensibilidade para implementar projetos que beneficiem a população, que seja o porta-voz dos movimenos sociais, dos trabalhadores e trabalhadoras. A construção da Jequié do século XXI envolve, necessariamente, a eleição de vereadores comprometidos com a luta de nosso povo, que não fechem os olhos para os desmandos do executivo e que honrem com competência o mandato conferido pela sociedade.
É com esse pensamento que olhamos a eleição municipal de 2012 em Jequié. Um momento de reafirmar nosso compromisso com nosso povo, com os movimentos sociais organizados, com a juventude, com o empresariado, com os servidores públicos, no sentido de caminharmos em direção ao futuro melhor a que todos temos direito. Temos o dever de pensar grande, fazendo da disputa eleitoral em Jequié um instrumento político de mudança, por uma sociedade igualitária, digna e sem miséria.
É por essas razões que esse Blog e esse blogueiro que vos escreve, apoia a candidatura de Marcelo Aguiar a Vereador pelo Partido dos Trabalhadores, nas eleições de 2012 em Jequié.
Nascido e criado em Jequié, Marcelo Aguiar tem 42 anos, é casado, militante do PT há 23 anos, e atual presidente do partido dos trabalhadores em nossa cidade. Militante engajado com a luta dos trabalhadores, ex-coordenador da Bahia Pesca em Jequié e região e ex-presidente da juventude petista jequieense. Coordenou, em Jequié, a campanha vitoriosa de Jaques Wagner pra governador e Pinheiro e Lídice pra senadores em 2010, num dos mais expressivos resultados eleitorais entre todos os municípios baianos.
Esse é Marcelo do PT. Um companheiro de luta, comprometido, com sensibilidade social e profundo conhecimento das necessidades de nossa população. Está preparado e reúne todas as condições políticas necessárias para representar o PT na câmara de vereadores.
Marcelo Aguiar, 13013. Por uma nova Jequié;

Fla-Flu sonolento. Resultado previsível.

Por Bira Pimentel.
A comemoração do centenário do Fla-Flu, com direito a narração de Galvão Bueno e presença de estrelas do passado, não poderia ter sido mais medíocre. O tricolor das Laranjeiras, favorito no confronto, fez o gol no início da partida e nos 79 minutos restantes apenas administrou o resultado, como se certeza já tivesse de que não seria incomodado pelo incipiente time do Flamengo, que há muitos anos não reúne tantos penas de pau em seu elenco.
Galvão Bueno, rubro-negro desde o nascimento, fez duas leituras corretíssimas. Primeiro que o maior clássico do futebol brasileiro, numa data tão importante, merecia ser disputado num outro palco. O estádio de atletismo da prefeitura do Rio, mais conhecido como Engenhão, ou Vazião como queiram, está longe de representar o glamour do Maracanã, arena de disputas homéricas entre Flamengo e Fluminense, inclusive com o insuperável público de 1963, com quase 200 mil presentes. E segundo, e ainda mais emblemática observação, a de que um clube com a história, títulos e maior torcida do mundo, não merece os atletas que tem atualmente em seu escrete, muito menos a atrapalhada diretoria corrupta e descompromissada, capitaneada pela vereadora e presidente, nas horas vagas, Patricia Amorim.
Jogadores a exemplo de Wellington, Amaral, Magal, Renato Abreu e mais uns dez botinudos da Gávea, não tem a mínima condição de disputar a série A do campeonato brasileiro. Certamente esses caras seriam reservas no Barueri, que é o lanterna da segundona. Soma-se a isso o comando de um treinador ultrapassado, retranqueiro, míope, que escala a equipe cheia de volantes e não achando pouco, ainda coloca o jovem Adryan, talento e cria da casa, como atacante, quando até o roupeiro do flamengo sabe que o garoto é meio de campo.
Uma boa parte dos meus amigos rubro-negros pode me chamar de pessimista, descrente ou coisas do gênero. Contudo, confesso que nessa edição do Brasileirão minha cabeça está voltada para os 45 pontos que irão nos salvar da degola. Ainda faltam 33.
Ademais, para servir de alento, o Mengão também perdeu o primeiro Fla-Flu, disputado há 100 anos. Tomara que isso seja um prenúncio de que nos próximos 100 anos continuaremos sendo maiores, mais importantes, conquistando mais títulos, com mais torcida, sem cair pra terceira divisão e sem utilizar o artifício da virada de mesa pra não disputar a série B.
Saudações rubro-negras.

Marcos Coimbra: Os mensalões, um comparativo

Por Marcos Coimbra, publicado originalmente na CartaCapital

Por coincidência, justamente quando o julgamento do mais famoso “mensalão”, que alguns chamam “do PT”, foi marcado, a Procuradoria-Geral da República encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) sua denúncia contra os acusados de outro, o “mensalão do DEM” do Distrito Federal.
Trata-se mesmo de um acaso, pois a única coisa que os dois compartilham é o nome. Equivocado por completo para caracterizar o primeiro e inadequado para o segundo.
Naquele “do PT”, nada foi provado que sugerisse haver “mensalão”, na acepção que a palavra adquiriu em nosso vocabulário político: o pagamento de (gordas, como indica o aumentativo) propinas mensais regulares a parlamentares para votar com o governo. No outro, essa é uma das partes menos importante da história.
Alguns acham legítimo – e até bonito – empregar a expressão como sinônimo genérico de “escândalo” ou “corrupção”, mas isso só distorce o entendimento. O que se ganha ao usar mal o português? No máximo, contundência na guerra ideológica. Chamar alguma coisa de “mensalão” (ou adotar neologismos como “mensaleiro”) tornou-se uma forma de ofender.
Fora o nome errado igual, os dois são diferentes.
Ninguém olha o “mensalão” de Brasília como se tivesse significado especial. É somente, o que não quer dizer que seja pouco, um caso de agentes políticos e funcionários públicos, associados a representantes de empresas privadas, suspeitos de irregularidades.

Palpite do Brasileirão - classificação após oitava rodada

Bira Pimentel: observem que os cavalos paraguaios começam a despontar. Luciano Vara, assim como seu time, o vice-da-gama, tomou a dianteira, mas todos sabemos que morrerá na praia, assim como fez no palpite do carioca, onde foi Vice. rsrsrs. Alguns dirão que esse blogueiro está quase na zona do rebaixamento e ainda fica tirando onda. Calma amigos! essa posição de décimo quarto lugar é emblemática e me traz maravilhosas recordações, pois foi justamente dessa colocação que o Mengão arrancou para o título brasileiro de 2009. Então me aguardem! desesperadora mesmo é a situação do meu amigo Marcos Briglia que não consegue deixar a lanterninha por nada desse mundo. KKKK