"[...] Na istrada do disingano/andei de noite e de dia/inludido percurano/aprendê o qui num sabia [...]" (Elomar Figueira Melo. Desafio - Fragmento do quinto canto: Das violas da morte, do Auto da Catingueira)





quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Vitória da Conquista: o gol de honra do PT no segundo turno

Por Bira Pimentel.

Parabéns ao PT Conquistense, parabéns a Guilherme Menezes, parabéns sobretudo ao povo de Conquista que no domingo último deu mais uma lição de sabedoria e maturidade política ao referendar o projeto bem sucedido que vem sendo implementado há dezesseis anos no município. Guilherme Menezes vai pro terceiro mandato e não obstante seu perfil taciturno e de poucos amigos, é um político competente, sério e honesto. Vitória da Conquista  tem hoje uma economia pujante que cresce ano a ano mais que a Bahia e o Brasil e um governo municipal sério e propositivo tem a capacidade de atrair investimentos, estimulando a atividade produtiva como um todo.

Me recordo como o PT recebeu a prefeitura de Conquista em 96. Um município quebrado por anos de desmando da direita carlista. Pedral Sampaio, Murilo Mármore e cia. fizeram tão mal a Conquista que o povo conquistense nunca mais quis saber daquelas pragas. Guilherme implementou o orçamento participativo - projeto original do PT que depois que o partido cresceu, foi pro arquivo morto - e a despeito dos parcos recursos orçamentários, passou a fazer o feijão com arroz com muita transparência e simplicidade. Com o passar dos anos e das sucessivas vitórias, o PT de Conquista, ao contrário de Itabuna, viu a necessidade da promoção de novos quadros políticos e foi aí que surgiram no cenário petista figuras como Valdenor Pereira e José Raimundo, ambos advindos do meio universitário.

Apesar das contendas internas, perfeitamente normal em se tratando de PT, o partido tem conseguido governar o município com muita competência, o que nos permite inferir que, pelo andar da carruagem, deve ainda permanecer por muitos anos no comando da prefeitura de Conquista, ainda mais porque com a oposição liderada pelo incipiente Hérzem Gusmão, até eu seria prefeito ad eternum.


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Fernando Haddad: do anonimato à conquista da maior metrópole da América Latina.


Por Bira Pimentel.
 

Há mais ou menos seis meses, a opção do PT pela candidatura de Fernando Haddad a prefeito de São Paulo gerou reações deveras controversas. Por um lado, a maioria dos quadros do partido e grande parte da militância avaliavam como insensatez – um eufemismo pra não dizer irresponsabilidade - a escolha de um mero desconhecido da população paulistana em detrimento de figuras carimbadas como Marta Suplicy ou Aloizio Mercadante. Por outro lado o PSDB e a grande mídia oficial – ou PIG como queiram – soltavam rojões de felicidade e davam como favas contadas a eleição de José Serra contra tão incipiente adversário.
Ontem às dezenove horas, a história mais uma vez comprovou o caráter visionário de Luis Inácio Lula da Silva. A despeito de todas as opiniões contrárias, o presidente Lula bancou sozinho o nome de Haddad, suscitando animosidades na executiva estadual do PT somado ao descontentamento de Marta, preterida no projeto.
O juízo de valor de Lula se mostrou correto, sobretudo na perspectiva de que o eleitor paulistano se cansou do “velho”, não só de um lado como do outro. Esse fato pode ser comprovado não só com a eleição do “novato” Haddad como também através dos expressivos resultados de Russomano e Chalita no primeiro turno, não menos neófitos que o primeiro. Essa rejeição à velharia pode muito bem ser estendida a Geraldo Alckmim, Marta Suplicy, Gilberto Kassab e por aí vai.
Em post anterior esse blogueiro afirmou que essa eleição marcaria a aposentadoria compulsória de José Serra, um político ultrapassado, de caráter irascível, prepotente e demagogo. Certamente Serra continuará pautando os editoriais da Folha e do Estadão, contudo, a partir de agora sem mandato e sem contrapartida a oferecer. Aliás, se eu fosse Serra pediria um emprego a Arthur Virgílio na prefeitura de Manaus. Com a derrocada geral do PSDB nessa eleição, certamente o outro asno tucano do Amazonas se compadeceria com o ocaso do amigo correligionário.
O fato é que Fernando Haddad terá um árduo desafio pela frente para, como ele mesmo afirmou, derrubar os incontáveis muros de desigualdade que separam os poucos ricos dos milhares de pobres que habitam São Paulo. E mais um ponto – e que ponto! – na conta do presidente Lula.
 

Parabéns ao PT e a Jaques Wagner: vocês conseguiram a proeza de ressuscitar o carlismo na Bahia.

Por Bira Pimentel.
 

 “DEM ressurge das cinzas e ACM Neto é eleito prefeito de Salvador”. Confesso que uma matéria de capa nefasta como essa eu não esperava ler durante muitos e muitos anos nos pasquins baianos. Decepção, sim. Perplexidade, de forma alguma. Ingênuos são aqueles que pensam que o povo é burro e manipulável. E pra completar a declaração do candidato derrotado: “o povo de Salvador fez a escolha errada, porém aceito sua vontade”. Escolha errada Pelegrino? O povo é soberano meu caro. Se o modelo político aviltante de outrora está de volta, é porque os incompetentes que os sucederam assim o permitiram.
Uma sucessão de equívocos carimbou a derrota do PT em Salvador, a começar pela escolha do candidato. Nas três tentativas anteriores, Nelson Pelegrino já havia se revelado um candidato fraco, de péssima oratória, hesitante e vulnerável quando temas polêmicos vinham à tona. Dessa vez não foi diferente. Perdeu literalmente todos os debates do segundo turno, sempre acuado ante as acusações do adversário, recorrendo invariavelmente à enfadonha e desgastada “parceria com Lula e Dilma”.
Por outro lado, é impossível dissociar a prefeitura de Salvador do governo do estado. ACM Neto vislumbrou essa lacuna e explorou com exímia habilidade. Se bem avaliados fossem, o PT e Jaques Wagner de forma alguma perderiam a prefeitura de Salvador. Acontece que o segundo mandato de Wagner é uma cagada atrás da outra, desde a afronta e falta de diálogo com o funcionalismo público, que transformou duas greves legítimas em desgastante noticiário nacional por vários meses até a “benevolência” de sustentar carlistas declarados em cargos do governo. Ou será que Otto Alencar e sua trupe, como num passe de mágica, se tornaram de esquerda?  Não tenho a menor dúvida de que, se o PSD, com seu fisiologismo inato, se rebelar e deixar a base aliada do governo, o PT perde a sucessão estadual em 2014.
Com a vitória de ACM Neto, o PT baiano conseguiu a façanha de reanimar um partido político agonizante. Entre as capitais, os Democratas haviam conquistado apenas a prefeitura da pequena Aracaju, fruto da concepção neoliberal obsoleta de um partido em frangalhos. Com a vitória no terceiro colégio eleitoral do país, terão uma sobrevida e a oportunidade de ainda fazer mal a um bocado de gente.
E quanto ao futuro do PT na Bahia, é bom abrir os olhos. Aliás, melhor arregalá-los.
 
 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Eleições 2012: algumas reflexões


Opinião do blog, por Bira Pimentel
 
Com as eleições municipais finalizadas em grande parte do Brasil, são oportunas algumas reflexões acerca da nova configuração geopolítica nacional. Ao contrário da previsão unânime da grande mídia tupiniquim (ou PIG – Partido da Imprensa Golpista), não se confirmou a esperada derrota das forças de esquerda, sobretudo do Partido dos Trabalhadores. Mesmo com a avassaladora exploração midiática do julgamento do Mensalão capitaneada pelo PSDB/DEM, o PT conseguiu colocar Fernando Haddad no segundo turno em São Paulo contra o irascível e maquiavélico José Serra, que a meu ver só fez adiar por vinte e sete dias sua aposentadoria política. Soma-se a isso a vitória, já no primeiro turno, em Goiânia, a disputa no segundo turno em duas grandes capitais como Salvador e Fortaleza, e em duas menores, João Pessoa e Cuiabá.

Importante ressaltar o inequívoco surgimento de uma quarta força nacional, o PSB. Os socialistas, sob a liderança do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, tiveram uma vitória acachapante no Recife, fruto da incompetência e invencionice do PT nacional de quebrar a bem sucedida aliança com o PSB no Estado e lançar o fraquíssimo Humberto Costa a prefeito. Deu no que deu. Interrupção de uma sequência de boas administrações na capital pernambucana e, de quebra, o fortalecimento de Eduardo Campos como inconteste liderança nacional. Seguindo a linha vitoriosa do Recife, os socialistas ainda elegeram Márcio Lacerda em BH, dando uma ajudinha ao vacilante Aécio Neves, e disputarão o segundo turno em Fortaleza com Roberto Cláudio contra Elmano do PT. Aliás, na capital cearense o DEM confirmou sua vocação de cavalo paraguaio. Moroni Torgan iniciou o processo eleitoral com mais de 50% das intenções de voto contra duas figuras desconhecidas que patinavam nos 3%, Roberto Cláudio e Elmano do PT. Fechadas as urnas, o democrata ficou fora do segundo turno. Parafraseando o poeta Jessier Quirino, ô coisa bem empregada!

Na Bahia, excetuando-se Salvador e Vitória da Conquista que terão segundo turno, o PT e os partidos da base aliada foram os grandes vitoriosos com 320 prefeituras das 417 existentes. Número mais que convincente a despeito do desgaste do controvertido governo Wagner. Analisando o resultado eleitoral em seis das principais cidades baianas, podemos concluir:

Salvador: segundo turno já esperado entre Pelegrino e ACM Neto com resultado imprevisível para 04 de novembro. Das vinte zonas eleitorais da capital, Neto saiu vencedor em onze e Pelegrino em nove. Neto venceu na classe média alta e na burguesia das áreas abastadas como Barra, Graça, Ondina, Pituba e Itaigara, enquanto o PT foi vencedor nas periferias soteropolitanas. Decerto, Mário Kértez será um importante fiel da balança no segundo turno, tudo dependendo do “comerciante” Geddel Vieira Lima e seu balcão de negócios.

Feira de Santana: Vitória esperada de José Ronaldo no primeiro turno. E há de se reconhecer que Feira deu um salto de qualidade depois de José Ronaldo. Zé Neto é um político correto e certamente ainda terá sua chance de governar a princesa do sertão.

Vitória da Conquista: não obstante o segundo turno ter sido surpresa pra muitos, Guilherme Menezes deve ser reeleito em 04 de novembro. É um sujeito sério, honesto e competente, e o povo de Conquista sabe votar. Hérzem Gusmão, sinceramente! me faça uma garapa!

Ilhéus: Jabes Ribeiro, um embusteiro de plantão, foi eleito e terá nova chance de não fazer absolutamente nada nos próximos quatro anos. A campanha de Carmelita apresentou sinais visíveis de falta de recursos na reta final, contra a campanha milionária do adversário, aliado ao papel emblemático do “laranja” Jorge Luiz, do Psol, que passou a campanha inteira batendo no PT e ajudando Jabes. Com essa prática nefasta teve vinte e dois mil votos e decidiu a eleição.

Itabuna: de uma só cajadada, Vane do Renascer derrotou Azevedo, Geraldo Simões, Geddel Vieira, Aleluia e ACM Neto e o povo grapiúna confirmou sua vocação de nunca ter reeleito um prefeito na história da cidade. O resultado foi apertado, apenas 1.107 votos de diferença, haja vista que o eleitor itabunense é extremamente despolitizado e, com isso, de fácil manipulação. Importante afirmar, contudo, que a nova corrente política que dirigirá os rumos de Itabuna daqui pra frente, terá a oportunidade de tirar a cidade do atoleiro em que se encontra. Vane e Wenceslau terão muito trabalho pela frente pra reconstruir um município combalido pelo desgoverno de Azevedo e seus asseclas. Faço votos de que essa corriola nunca mais passe na porta do centro administrativo Firmino Alves. Com relação a Geraldo, Jussara e o pífio papel do PT, irei discorrer em outro artigo. É muita “merda” pra resumir num só parágrafo.

Jequié: vitória acachapante de Dra. Tânia e derrota humilhante pra Euclides Fernandes, que de quebra não conseguiu nem reeleger o filho vereador. Pro ostracismo político em Jequié, Euclides levou consigo Luiz Amaral, Cézar Borges, Leur Lomanto, Leur Lomanto Júnior além do deputado forasteiro Antonio Brito que vem fazendo piseiro na cidade.

Por outro lado, não será dessa vez que o companheiro Marcelo Aguiar tomará posse na câmara de vereadores de Jequié. Sua votação ficou aquém do esperado e certamente será objeto de análise pela coordenação de sua campanha. Aqui fica minha mensagem de otimismo para o combativo companheiro Marcelo. Na política, vitória ou derrota eleitoral faz parte do processo. É mandatório ter a sobriedade de avaliar o que deu errado, detectar os pontos de melhoria e seguir em frente, sempre.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Eleições 2012: momento de definições.


Opinião do Blog, por Bira Pimentel.

A sete dias das eleições, as disputas municipais se afunilam em todo o Brasil. Tanto nas capitais quanto no interior do país, as pesquisas de opinião apontam tendências. Vamos às conjecturas:

São Paulo – Desde o início da disputa, Celso Russomano do PRB mantém-se na liderança, em torno de 35% das intenções de voto, e ao que tudo indica espera de camarote seu adversário no segundo turno. Aí reside a grande incógnita. Fernando Haddad do PT, até pouco tempo totalmente desconhecido em São Paulo, neófito nas urnas, vem crescendo de forma consistente a partir do início do horário eleitoral de rádio e TV, sobretudo depois das aparições de Lula, sempre ele, e Dilma em seus programas. O canastrão José Serra, velho, cansado e cada vez mais maquiavélico, a despeito do apoio declarado da grande imprensa paulista, está em queda livre e certamente deverá se aposentar da política dia oito de outubro. Ao fazê-lo, prestará um inestimável favor ao Brasil.

Rio de Janeiro – Eleição definida no primeiro turno. Eduardo Paes reeleito.

Salvador – última aposta do DEM em manter-se vivo, enquanto partido político, após 2012, e diante do cenário que se desenha, parece que os contemporâneos do Carlismo, sobretudo o neto do cramunhão, terão que procurar outro ninho para se abrigarem. Nelson Pelegrino do PT, conquanto o desgaste do governo Wagner depois das greves no Estado, produziu o melhor programa eleitoral de TV no país, descontraído, inteligente e de formato inovador, utilizando a irreverência inata do soteropolitano, de modo que já ultrapassou o adversário nas pesquisas Ibope e Vox Populi e travará uma disputa ferrenha no segundo turno. Mário Kertész e Marcio Marinho, respectivamente terceiro e quarto colocados na disputa, deverão se bandear pra direita e apoiar ACM Neto. Com essa correlação de forças, o segundo turno será extremamente disputado, contudo com mais duas idas de Luis Inácio em Salvador, estará resolvida a contenda. O presidente Lula apenas terá que reforçar a segurança pessoal, porque vai que o grampinho resolve implementar a “surra” prometida!

Fortaleza – Junto com Recife e Belo Horizonte, Fortaleza compõe as três principais capitais onde deu-se o racha entre os outrora aliados PT e PSB. E parece que os socialistas estão na dianteira nessa cisão. Roberto Cláudio do PSB, candidato do governador Cid Gomes e do falastrão Ciro Gomes, já aparece em primeiro lugar nas pesquisas contra Elmano do PT, candidato da prefeita Luisiane Lins que, ao que comenta-se, fez uma gestão apenas meia-boca. Por outro lado, o segundo turno é totalmente imprevisível em Fortaleza, haja vista que o posicionamento dos outros sete candidatos, alguns dos quais também bem pontuados nas pesquisas, definirão a correlação de forças para o segundo embate.

Vitória da Conquista – a eleição será definida no primeiro turno. Guilherme Menezes do PT será reeleito com mais de 60% dos votos válidos. O eterno segundo colocado, Hérzem Gusmão (que pelas perdas sucessivas tenho plena certeza que torce pro Vasco da Gama), vai chorar o leite derramado ao lado do candidato do PV, Edgar Mão Branca, que como político é um ótimo cantor de forró. Vitória da Conquista tem, inegavelmente, a população politicamente mais esclarecida do interior da Bahia.

Ilhéus – Carmelita do PT poderá ser a grande surpresa das eleições municipais na Bahia em 2012. A decantada vitória esmagadora de Jabes Ribeiro sofreu um grande reverso. Não obstante as diversas pesquisas de fundo de quintal encomendas pelos “jabistas”, os institutos sérios sinalizam um grande crescimento nas intenções de voto da professora “Carmé”. Penso que na terra de Gabriela a disputa será voto a voto e quem ganhar não terá nem dois mil votos de frente pro segundo. Jabes que se cuide, visto que os cientistas políticos não hesitam em afirmar que o candidato que vem sempre atrás e cresce e empata na reta final da eleição, pode, muito provavelmente, desbancar o favorito.

Itabuna – primeira certeza: Juçara do PT será terceira colocada, fruto da invencionice e teimosia de Geraldo Simões, que a despeito da rejeição e antipatia da esposa, insistiu no malogrado projeto familiar de poder. As esperanças de barrar o anacronismo político em que Itabuna está mergulhada são depositadas em Vane do Renascer que está tecnicamente empatado com o Capitão Azevedo, o zero a esquerda que governa a cidade há quatro anos e está doido pra acabar de enterrar nos próximos quatro. Ao contrário de Vitória da Conquista, Itabuna tem o eleitor mais débil politicamente do mundo. O prefeito dilacera o município e 38% dessas “vítimas” ainda tencionam votar no sujeito.

Jequié – é óbvio que de propósito, deixei pra finalizar esse texto falando de minha querida terra catingueira. No pleito majoritário, ceteris paribus (termo da economia que significa: tudo permanecendo inalterado), a Dra. Tânia do PP será eleita com mais de 60% dos votos válidos. Ponto para os dirigentes do PT em Jequié, que se despiram da vaidade, retiraram a candidatura própria de Sérgio da Gameleira e compuseram a aliança com o PP. De uma só tacada irão consolidar uma vitória esmagadora contra os Borges e os Lomanto, as famílias do atraso que nunca viram diferenças entre Jequié e os currais de suas fazendas.

Na proporcional nota-se uma verdadeira briga de foice entre os candidatos a vereadores em Jequié. Meu candidato, Marcelo Aguiar, cuja escolha assumi publicamente desde sempre, tem trabalhado como um louco, nos três turnos do dia, conversando com as pessoas, com os trabalhadores e trabalhadoras, e colocando sua experiência política a serviço da comunidade jequieense, com muita humildade e sobriedade. Não hesito em afirmar que será um grande vereador.

Aos amigos afirmo que não mais escreverei sobre política essa semana. Esperemos, pois, a chegada do domingo. Irei pra Jequié no final de semana prestar meu dever cívico e encontrar com a turma de amigos para aquela cerveja geladíssima, na exultante expectativa de nos inebriarmos com o resultado das urnas.

Saudações.