"[...] Na istrada do disingano/andei de noite e de dia/inludido percurano/aprendê o qui num sabia [...]" (Elomar Figueira Melo. Desafio - Fragmento do quinto canto: Das violas da morte, do Auto da Catingueira)





quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O interminável imbróglio entre Luxemburgo e R10

Opinião do Blog, por Bira Pimentel.
Entra ano e sai ano e os incompetentes que dirigem o futebol do Flamengo nunca aprendem. Depois de um 2011 de altíssimos investimentos e a contrapartida de um insignificante título carioca e um consolador quarto lugar no brasileirão, o Mengão iniciou 2012 com sua peculiar característica: em crise.
Salários atrasados, corpo mole do elenco, perda de Thiago Neves pro Fluminense, desclassificação da copinha na primeira fase e agora, pra completar, a escancarada briga entre o todo-poderoso Luxemburgo e o eterno baladeiro Ronaldinho Gaúcho. Ou seja, um arsenal de inconseqüências e amadorismo intermináveis no clube mais popular do país. Como todo bafafá que acontece no Flamengo é garantia de holofotes e venda de jornais, a mídia se esbalda no lamaçal da fofocagem.
Com conduta característica em todo time grande que dirigiu, Vanderlei Luxemburgo é craque em criar discórdia, desagregar elencos, e utilizar da prepotência como ferramenta de liderança, quer dizer pseudo-liderança, porque o verdadeiro líder pode ser austero, mas nunca autoritário e ditador. No passado sua intransigência era maquiada pelos títulos que ganhava. Nos dias atuais não ganha mais nada, se revela obsoleto, e ainda assim não abandona a arrogância. Como analogia, se esse sujeito atuasse na política, seria do time de ACM, Gedell, Serra entre outras víboras que envergonham o povo brasileiro. É certo que a mão-de-ferro de Luxemburgo no Flamengo não caiu em seu colo à toa. Pelo contrário, o poder lhe foi conferido pela insossa presidente Patrícia Amorim, que pode entender tudo e mais um pouquinho sobre natação, mas em matéria de futebol é um zero a esquerda.
Na outra ponta do conflito encontra-se Ronaldinho Gaúcho. Minha limitada massa cerebral não consegue compreender como um atleta que ganha os tubos de dinheiro e freqüenta as noitadas cariocas até seis horas da manhã tendo que treinar às oito, pode passar incólume de uma repreensão.
Penso que se o Flamengo fosse dirigido por pessoas sérias e profissionais, a decisão mais acertada seria rescindir sumariamente o contrato de ambos. Tanto Luxemburgo quanto Ronaldinho já deram provas cabais de que não merecem permanecer no clube, para o bem da instituição. O Flamengo é muito maior do que a “zona” que se instalou na Gávea atualmente. Temos uma garotada boa de bola e com fome de bola à espera de oportunidade pra se afirmarem. Mesmo que uma completa reformulação não seja bem sucedida em termos de títulos em 2012, a torcida ficará satisfeita com essa atitude.
Chega de figurões, chega de fofocagem, chega de amadorismo. As pessoas passam e a instituição Flamengo é eterna e infinitamente maior que todas essas malas.
Sempre Mengão!

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