"[...] Na istrada do disingano/andei de noite e de dia/inludido percurano/aprendê o qui num sabia [...]" (Elomar Figueira Melo. Desafio - Fragmento do quinto canto: Das violas da morte, do Auto da Catingueira)





segunda-feira, 18 de abril de 2011

O pior não é o bafômetro, mas o ‘abafômetro’

Não vejo maiores problemas em o senador Aécio Neves dirigir com a habilitação vencida. Um homem ocupado, ex-governador de Estado, certamente dirige muito pouco e pode, sim, ter se esquecido de renovar o documento. Isso até já me aconteceu.
É mais grave um senador da República tomar uma dose a mais do que o permitido por lei, mas tampouco acho que seja um caso muito grave. A lei é draconiana e um gole a mais pode dar problema. Ele poderia não estar embriagado, mas ter tomado um gole a mais.
Por Eduardo Guimarães, no blog da Cidadania
O caso se agrava por um legislador se recusar a fazer o teste do bafômetro. Aí é muito mais feio. Se o abuso do álcool fosse brando, certamente teria feito o teste. Sendo um abuso pequeno, as pessoas entenderiam. A recusa parece dever-se a um abuso maior.
A mídia diz apenas que Aécio se recusou a usar o bafômetro. Ora, cadê o jornalismo? Em que estado os policiais que pararam o senador relatam que ele estava para chegarem ao ponto de pedir o teste? Em que velocidade ele dirigia? Cadê o relato dos policiais?
Grave mesmo, nesse caso, é o uso do “abafômetro” midiático, instrumento que só funciona para políticos tucanos.

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