Bira Pimentel: que esse interminável imbróglio que envolve o legislativo itabunense sirva de lição para a população varrer essa corja de corruptos para o arquivo morto da política nas eleições desse ano.
Do Pimenta
O ex-presidente da Câmara de Itabuna, Clóvis Loiola (PSDC), acaba de retomar o mandato por decisão liminar do desembargador José Olegário Monção Caldas, do Tribunal de Justiça da Bahia. Apenas Roberto de Souza (PR) e Raimundo Pólvora (DEM) permanecem afastados.
Clóvis Loiola estava afastado do mandato desde o dia 26 de janeiro deste ano, por envolvimento com fraudes em licitações e esquema de empresas fantasmas. O afastamento determinado ao ex-presidente e aos outros cinco vereadores no final de abril está relacionado à Máfia do Consignado, que teria desviado mais de R$ 2,8 milhões por meio de adulteração de contracheques de vereadores e assessores.
No último dia 26 de abril, a juíza Rosineide Almeida, da 1ª Vara da Fazenda Pública em Itabuna, afastou Loiola, Roberto e Raimundo, além de Solon Pinheiro (DEM), Ricardo Bacelar (PSC) e Wenceslau Júnior. Na sexta, 4, o desembargador determinou o retorno de Solon e Bacelar. Na quinta, 3, o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Mário Alberto Hirs, decidiu pelo retorno de Wenceslau.
A DANÇA DAS CADEIRAS
Nesta terça-feira, 8, tomaram posse como vereadores por 90 dias, os suplentes Maria Neide Oliveira, a Neide de Carlito (hoje no PTN), e Josué Brandão Junior (hoje no PT).
Os dois substituem os vereadores José Raimundo Pólvora (DEM) e Roberto de Souza (PR) que continuam afastados judicialmente dos mandatos, por suspeita de participação na “Máfia dos Consignados”.
Com isso, retornou à condição de suplente Glaby Andrade (Glebão, PV). Ele assumiu o mandato temporário, por 90 dias até o dia 4 passado. Nadson Monteiro (PPS) continua vereador.
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