"[...] Na istrada do disingano/andei de noite e de dia/inludido percurano/aprendê o qui num sabia [...]" (Elomar Figueira Melo. Desafio - Fragmento do quinto canto: Das violas da morte, do Auto da Catingueira)





terça-feira, 18 de janeiro de 2011

João Henrique pede sua desfiliação do PMDB

Bira Pimentel: Era mais que provável que João Henrique não sairia incólume depois de tantos equívocos em sua gestão. Certamente não terá sobrevida política depois de 2012. Um administrador não pode hesitar em tomar decisões, por mais polêmicas que possam parecer. JH é medroso, inseguro e incapaz de dar um "pio" sem o aval da mulher. Contudo, grande parte da respondabilidade pela reeleição desse prefeito desastrado, além do povo de Salvador que votou nele, é claro, é do senhor Geddel Vieira Lima. Até quando foi conveniente para seu projeto político pessoal, Geddel sustentou JH no PMDB. Depois que perdeu o ministério da Integração, o governo do Estado e que presencia índices pífios de popularidade do prefeito, Geddel usa a racionalidade tacanha que lhe é peculiar e descarta sumariamente João Henrique. Não foi por falta de aviso. Há dois anos atrás, eu avisei que Walter Pinheiro era melhor. Mas o povo votou nesse mala sem alça. Deu no que deu.
Do Bahia Notícias.
O prefeito João Henrique (PMDB), suspenso de seu próprio partido  em um processo que avança para a própria expulsão, decidiu não esperar pela seu direito de defesa na legenda e pediu a sua desfiliação partidária no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). De acordo com a sua solicitação, o pedido é baseado na Resolução 22.610/07 do TSE, que explica que o partidário e ocupante do cargo eletivo recebe esse direito quando sofre “grave discriminação pessoal”. Conforme seus advogados, o prefeito vem sendo vítima de calúnia e depreciação por “parte de correligionários, que utilizam os meios de comunicação para atentar frontalmente contra a pessoa, a dignidade, a imagem e a honra dele”. Nesse contexto, João Henrique alegará justa causa para não perder o mandato no TRE.

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