"[...] Na istrada do disingano/andei de noite e de dia/inludido percurano/aprendê o qui num sabia [...]" (Elomar Figueira Melo. Desafio - Fragmento do quinto canto: Das violas da morte, do Auto da Catingueira)





quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A expectativa com o governo Dilma

Por Vanda, CNI
16/12/10 - 13h31 | Economia 
Brasília – Seis em cada 10 brasileiros (58%) acreditam que a presidente eleita, Dilma Rousseff, fará a partir de 2011 um governo tão bom quanto o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula termina o segundo mandato com 80% de ótimo e bom na avaliação do governo, o melhor índice já medido pela pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta quinta-feira, 16 de dezembro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) , em Brasília. Para 18% dos entrevistados, o governo de Dilma será melhor do que o de Lula e, para 14%, será pior.
expectativa da população é que o governo Dilma será melhor do que o de Lula", observa o gerente-executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca. Ele soma os 58% dos que acreditam em um governo Dilma tão bom quanto o de Lula com os 18% que apostam em um governo melhor. Segundo Fonseca, a perspectiva em relação ao governo Dilma acompanha a avaliação positiva sobre o governo Lula. "O governo Lula foi muito bem avaliado, com uma aprovação cada vez maior desde dezembro de 2005, e a expectativa com relação ao governo Dilma acompanha isso. O que se espera é que o governo Dilma seja igual ou até melhor do que o de Lula".
Conforme a pesquisa, a presidente que tomará posse em 1º de janeiro fará um governo ótimo ou bom para 62% dos 2.002 entrevistados. Para 19% dos consultados, o governo de Dilma será regular e para 9%, será ruim ou péssimo, (11% não responderam ou não souberam opinar). A pesquisa, realizada entre os dias 4 e 7 deste mês em 140 municípios, tem margem de erro de 2 pontos percentuais e intervalo de confiança de 95%.
O brasileiro espera que a presidente eleita oriente seu governo para áreas como saúde, educação e segurança pública. Esses foram os temas mais citados, em resposta única, pelos entrevistados como sendo prioritários. A metade dos consultados (51%) disse que saúde é a prioridade. Educação teve 11% das citações e segurança pública, 8%.
Quando o entrevistado podia citar duas áreas prioritárias, saúde manteve-se em primeiro, com 66% de primeira e segunda respostas. Educação teve 36% na soma das duas e segurança pública teve 22%. Combate à fome e à pobreza (15%), combate às drogas (14%) e geração de emprego (13%) também tiveram percentual expressivo de respostas. As respostas a essa pergunta somam 200%, devido à possibilidade de dupla assinalação.
GOVERNO LULA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregará a faixa presidencial com os melhores índices de avaliação de governo e de aprovação pela população já registrados pela pesquisa CNI/Ibope.
De acordo com os números da rodada divulgada nesta quinta-feira, 80% avaliam o governo como ótimo ou bom, ante 77% registrado na edição anterior e 73% na de um ano atrás. O índice de respostas "regular" caiu de 18% em setembro e 19% há um ano para 16% na presente pesquisa. Ruim ou péssimo se manteve com 4% das respostas.
A aprovação ao presidente Lula subiu de 85% (tanto em setembro quanto em dezembro de 2009) para 87% na pesquisa CNI/Ibope atual. O índice de desaprovação caiu de 12% em setembro para 10% agora (era 11% um ano atrás).
A confiança no presidente voltou ao nível recorde de 81%, já registrado em junho deste ano. O percentual de quem não confia no presidente Lula recuou de 19% em setembro para 14%. Na comparação entre o primeiro mandato de Lula com o segundo, caiu o índice dos que acreditam que o segundo foi melhor. Na pesquisa de setembro, eram 47%, ante 44% verificados pela presente rodada da CNI/Ibope.
ÁREAS DE ATUAÇÃO - Das nove áreas avaliadas pela sondagem de opinião CNI/Ibope, sete tiveram variação positiva, de acordo com os resultados divulgados pela CNI. O destaque fica por conta da segurança pública, que pela primeira vez registrou aprovação: 49% dos entrevistados aprovam a atuação do governo no setor, contra 46% que desaprovam (5% não responderam ou não souberam responder). Na pesquisa anterior, 53% desaprovaram e 40% aprovaram a atuação em segurança pública.
Segundo Renato da Fonseca, a participação do governo federal nas ações de combate ao tráfico no Rio de Janeiro influenciou esse resultado na segurança pública. "Agora a maior parte da população aprova a política de segurança pública. Fica claro o efeito da ação policial no Complexo do Alemão, que contou com a ajuda do governo federal."

Nenhum comentário:

Postar um comentário