"[...] Na istrada do disingano/andei de noite e de dia/inludido percurano/aprendê o qui num sabia [...]" (Elomar Figueira Melo. Desafio - Fragmento do quinto canto: Das violas da morte, do Auto da Catingueira)





terça-feira, 16 de novembro de 2010

Jornalista da RBS: “Hoje qualquer miserável pode ter um carro”

por Conceição Lemes

Em São Paulo, há muitos anos existe o rodízio de circulação de carros, baseado no final das placas. Para driblá-lo, as famílias mais abastadas logo deram um jeito. Passaram a ter dois, três, quatro carros na garagem, o que contribuiu, sem dúvida, para o aumento da frota nas ruas. Engraçado. Ninguém reclamou.
Porém, bastou o sonho do veículo próprio (automóvel ou moto) se tornar realidade para muita gente das camadas populares, para a chiadeira começar. A culpa? Ora, para a elite inconformada com o ascensão social dos pobres, é do presidente Lula, graças às facilidades de crédito.
O comentário do jornalista Luis Carlos Prates (veja o vídeo abaixo) num dos telejornais da RBS, afiliada de TV Globo em Santa Catarina, é exemplo da intolerância e do preconceito. O que será que ele disse quando um “mauricinho”, filho de um dos diretores da emissora em que trabalha, estuprou uma colega adolescente de Florianópolis? Será que o abafamento do caso pela polícia e mídia locais também é culpa do Lula?

Vejam o vídeo abaixo: É mole?

Um comentário:

  1. Quem ele pensa que é pra ter tanto preconceito? Deus que me perdoe,mas,esse tipo de gente merece viver na miséria um pouquinho.

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