Acompanho estarrecido mais um ato da espúria e obsoleta política itabunense. O relator da CEI (Comissão Especial de Inquérito), vereador Claudevane Leite (PT), fez a leitura para um plenário lotado, das diversas irregularidades atribuídas ao presidente da casa, o vereador Clóvis Loiola (PPS). As acusações vão desde a contratação de empresas fantasmas de prestação de serviços até, pasmem, a assinatura de recibos da Câmara pela esposa do presidente.
Outrora, a Câmara de Vereadores de Itabuna já foi palco de atuações memoráveis de vereadores como Everaldo Anunciação, Veridiano Badega, Davidson Magalhães, dentre outros que souberam honrar com altivez a oportunidade política que lhes outorgaram a população grapiúna. Todavia, há mais de uma década que o legislativo municipal vem perdendo qualidade com vereadores despreparados, incompetentes e suscetíveis a toda e qualquer espécie de corrupção. Sujeitos como Loiola e Ruy Machado pra não falar no velho Pedro Egídio, tornam a política um embuste, uma ferramenta para projeção financeira onde os projetos pessoais sobrepõem-se aos coletivos. Nessa lama salvam-se poucos. Há de se louvar o profícuo mandato de Wenceslau Júnior(PCdoB), que não se cansa de denunciar irregularidades e com autenticidade aprovar projetos que beneficiem a população.
O reflexo de toda essa sujeira extrapola as paredes da casa redonda da beira rio e se materializa na decadência por que passa o município, com sua crescente involução econômica, perda de postos de trabalho, líder em violência no país, buracos por toda parte e perda de competitividade empresarial.
Em suma, a política itabunense necessita, em caráter emergencial ser oxigenada por novos políticos comprometidos com as aspirações básicas da população, para que o município retome o caminho do crescimento sustentável, proporcionando emprego e renda a seus concidadãos.
Nem quero falar da prefeitura. Essa outra caixa preta fica pra outro post.
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