"[...] Na istrada do disingano/andei de noite e de dia/inludido percurano/aprendê o qui num sabia [...]" (Elomar Figueira Melo. Desafio - Fragmento do quinto canto: Das violas da morte, do Auto da Catingueira)





segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O outrora todo poderoso PFL está esfacelando-se

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou hoje em entrevista que deixará o DEM a partir de 2011. Especula-se que o destino de Kassab deve ser o PMDB. Êta partido do coração grande esse PMDB.
Pelo visto, o que foi profetizado por Lula num palanque em Florianópolis durante a campanha de Dilma, vai se concretizar sem muito esforço. Lembro que na época, os arautos da direita e a grande mídia bradaram de insatisfação com o que, segundo eles, era uma inaceitável arrogância do presidente da república em afirmar que o DEM precisava ser extirpado da política brasileira.

Na realidade, os Democratas passam por um processo de autofagia. Elegeram apenas 2 governadores de Estados sem expressão, Santa Catarina e Rio Grande do Norte. Viram sua bancada de deputados federais e senadores diminuirem sensivelmente e indicaram um débil mental, Indio da Costa, pra vice de Serra, que mais tirou votos do que agregou à campanha. Ademais, enfrentam uma grave crise interna de comando. O presidente da legenda, Rodrigo Maia (o mauricinho do Rio) é visto por alguns quadros do partido como incompetente pra abrandar os conflitos internos que insistem em se multiplicar.

Aqui na Bahia não é diferente. A derrota acachapante de Paulo Souto e a debandada cada vez maior de prefeitos para a base aliada do governo Wagner, aniquilaram a legenda na Bahia. Nem de longe lembra a mão de ferro de ACM. Fatores como esses é que ratificam o caráter cíclico da História. O outrora todo poderoso PFL ficou pequeno. A democracia agradece. Um câncer a menos na política.

Um comentário:

  1. Meu caro Bira, aqui entre nós, já vai tarde!
    Joilson Bergher

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