No atual cenário internacional de competitividade, existe uma necessidade compulsória das empresas expandirem seus negócios a novos mercados e diferentes países. Portanto, nesse momento, penso ser interessante uma análise da própria concepção do Sistema Capitalista. Desde a Revolução Industrial, no século XVIII, que o Modo de produção Capitalista se reinventa a cada ciclo. O professor Eric Hobsbawm, um dos ícones do pensamento econômico contemporâneo, classifica esse fenômeno de “movimentos de reinserção capitalista”. Foi assim com o mercantilismo, sucedido pelo liberalismo, por sua vez sucedido pelo capitalismo de guerra fria, que por fim foi sucedido pelo capitalismo globalizado.
Dessa forma, na atualidade, a inserção na globalização é mandatório pra qualquer empresa que busque longevidade. Pra isso é necessário o atendimento a uma série de requisitos impostos pelos padrões internacionais de qualidade, aprimoramento de processos, capacitação, pesquisa e desenvolvimento contínuos, entre outros fatores. Conjecturando cenários futuros, acredito que as fusões internacionais de grandes empresas se intensificarão na segunda década do novo século ao tempo em que ocorrerá redução constante das barreiras alfandegárias e do protecionismo econômico restritivo à entrada de importados nos grandes países. Os Blocos Econômicos ganharão força, a exemplo do Mercosul e da Comunidade Européia, e serão criados mercados setoriais por região.
O pensamento empresarial estratégico que não estiver em consonância com essa neo-globalização perderá competitividade e será suprimido pelo novo sistema.
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